Mesmo antes de engravidar, a visita pré-concepcional é de suma importância. Vários fatores entram em questão e o médico, provavelmente, perguntará sobre:
1) Gravidez Anterior e Histórico Ginecológico: o médico pedirá para descrever a gravidez anterior, abortos espontâneos, hipertensão, parto prematuros ou de múltiplos. Resumindo, qualquer situação que possa ocorrer novamente. Dica: leve junto o futuro papai, se possível, assim os dois poderão fornecer os históricos de saúde.
O histórico ginecológico é igualmente importante. Informações como cirurgias no útero ou no colo do útero, histórico de menstruação irregular, podem também influenciar a gravidez.
2) Histórico Familiar: alerta o médico para condições que possam complicar a gravidez ou serem passadas para o bebê em desenvolvimento. Exemplo: histórico familiar para defeitos do tubo neural.
Para pessoas que consideram a idéia de utilizar óvulos ou espermatozóides doados, tenham em mente que o histórico genético do doador é tão importante quanto o histórico de pais biológicos. Descubra o máximo que puder!
3) Analisando suas raízes étnicas: a consulta pré-concepcional envolve questões sobre os ancestrais dos pais e dos avós.
Ainda que o casal tenha histórico familiar livre de desordens genéticas, as raízes étnicas são importantes porque, dependendo da região do país, você pode carregar genes para algumas doenças.
A anemia
falciforme é mais comum em negros, a talassemia alfa é mais comum em sul-asiáticos,
a talassemia Beta é comum em casais de ascendência mediterrânea, e a doença
de
Tay-Sachs é dez vezes mais comum em judeus.
São doenças que podem ser transmitidas para o
bebê.E, na maioria dos casos, um simples exame de sangue pode detectar se você carrega ou não essa doença.
Não se preocupe: algumas pessoas não sabem muito a respeito de suas raízes étnicas ou de seu histórico familiar. Todavia, saiba que as chances de você ou seu parceiro serem portadores do gene para uma desordem em particular são exremamente baixas.
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