A vacinação de mulheres em idade fértil ou em tratamento de
fertilidade é fundamental, pois protege a mulher de doenças importantes,
evita infecções intrauterinas, previne malformações fetais e até mesmo
um aborto espontâneo, além de dar uma imunização passiva ao bebê, pela
transferência de anticorpos via transplacentária, que ocorre durante a
gestação (principalmente durante as últimas quatro ou seis semanas) e
pelo leite materno no período de amamentação.
Durante a gravidez, a
vacinação só deve ser indicada em situações de perigo quando os
benefícios são superiores aos riscos. Exemplos: viagens para locais de
alto risco de contaminação, profissões de risco e doenças crônicas.
Nessas situações o uso de Imunoglobulinas é uma boa alternativa.
Deve-se
lembrar que quando a mulher não estiver imunizada e já tiver dado à luz
o primeiro bebê, recomenda-se que, logo após o nascimento, ainda no
período chamado puerpério, ela receba as vacinas indicadas, uma vez que
estará frequentando centros de vacinação com o seu filho e provavelmente
não deverá engravidar nos próximos meses.
Fonte: Guia do Bebê
As pessoas ficam imunes a todo tipo de infecção por uma de duas razões:
1) Porque já contraíram a doença (o sistema imunológico produziu anticorpos);
2) Porque foram vacinadas (receberam algo que fez seu organismo produzir anticorpos).
Principais Doenças na Gravidez
Rubéola (sarampo alemão) - se você não estiver imune, o que pode ser detectado através de exame de sangue, o médico provavelmente recomendará a vacinação, pelo menos, três meses antes de engravidar.
Embora a
doença seja considerada de baixa gravidade, durante a gravidez torna-se de alto
risco para o bebê. A infecção é muito grave nos três primeiros meses, quando a
possibilidade de acometimento fetal é muito maior, podendo levar à cegueira,
malformações cardíacas, surdez, catarata congênita e microcefalia (diminuição
da cabeça), entre outras.
Tratamento: durante a gravidez, pouco se tem a
fazer, além de constatar a presença ou não de malformação fetal.
Catapora - pode ser contraída pelo bebê por meio da mãe. Se você nunca teve catapora, fale com seu médico, a fim de possibilitar a vacinação antes da gravidez.
Sarampo - a indisposição que antecede a doença tem duração de três a cinco dias e
caracteriza-se por febre alta, mal estar, coriza, conjuntivite, tosse, falta de
apetite, além de pintas na pele. Geralmente a doença é mais grave no adulto e
em especial na grávida. Isso porque costuma ter uma evolução pulmonar crônica.
Todavia, a maioria das pessoas é imune ao sarampo, caxumba, poliomielite e a difteria. Além disso, essas doenças geralmente não são associadas a efeitos adversos significantes para o bebê.
Gripe - a vacina é segura e até mesmo recomendada durante a gravidez.
HIV - se você corre o risco de ter contraído o vírus, faça o teste antes de pensar em engravidar. O uso de certos medicamentos durante toda a gravidez reduz as chances de que seu bebê tenha o vírus.
HPV - vírus do papiloma humano - é associado a alguns tipos de manchas do mamilo, verrugas genitais e câncer do colo do útero. Por precaução, espere pelo menos 30 dias após a imunização antes de tentar engravidar.
Hepatite B
Pode ser contraída por meio de relação sexual, transfusão de sangue e uso de agulhas não esterilizadas. A presença do vírus da hepatite B em circulação no corpo da mulher representa risco de 50% de transmissão para a criança.
Pode ser contraída por meio de relação sexual, transfusão de sangue e uso de agulhas não esterilizadas. A presença do vírus da hepatite B em circulação no corpo da mulher representa risco de 50% de transmissão para a criança.
Tratamento: não há nada de prático que possa ser
feito durante o pré-natal,
mas o fato do pediatra estar ciente do problema materno melhora a abordagem
inicial da criança no berçário, podendo ser providenciado o tratamento precoce
do recém-nascido, com ótimos resultados. A criança deverá ser vacinada o quanto
antes, podendo receber também a chamada imunoglobulina, para diminuir a chance
de passagem do vírus. Com tais procedimentos, a amamentação pode ser liberada.
Hepatite C
A hepatite C costuma evoluir para a hepatite crônica e cirrose, muito mais que a hepatite B, e também pode passar para o recém-nascido.
A hepatite C costuma evoluir para a hepatite crônica e cirrose, muito mais que a hepatite B, e também pode passar para o recém-nascido.
Tratamento: não há nada de prático que se possa
fazer durante a gravidez e não há vacina disponível para a criança no
pós-parto. A amamentação é contraindicada, na maioria das vezes.
Sífilis
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível e que passa facilmente para o feto, levando a graves consequências, podendo se transformar num quadro de infecção crônica de difícil tratamento. Entre as consequências, aborto, óbito fetal intrauterino e após o nascimento, alteração cutânea (bolhas e vesículas na pele e mucosas, como boca), lesões ósseas e articulares, hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e do baço), linfadenomegalia (aumento dos gânglios, surgindo ínguas pelo corpo), surdez e anomalias dentárias.
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível e que passa facilmente para o feto, levando a graves consequências, podendo se transformar num quadro de infecção crônica de difícil tratamento. Entre as consequências, aborto, óbito fetal intrauterino e após o nascimento, alteração cutânea (bolhas e vesículas na pele e mucosas, como boca), lesões ósseas e articulares, hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e do baço), linfadenomegalia (aumento dos gânglios, surgindo ínguas pelo corpo), surdez e anomalias dentárias.
Tratamento: na mulher adulta, é fácil. Bastam
algumas doses de Penicilina (Benzetacil); o problema é o tratamento em
crianças, por isso é melhor tratar corretamente a mãe para não precisar tratar
a criança, até porque muitas vezes o tratamento não atinge o resultado
esperado.
Toxoplasmose
Surge geralmente como uma febre acompanhada por aumento dos nódulos linfáticos (as ínguas). Quando a mulher desenvolve a doença na gravidez poderá transmiti-la para o feto, ocasionando lesões cerebrais como hidrocefalia, calcificações intracranianas e retardo mental, além das lesões oftalmológicas, que vão desde as pequenas alterações até a cegueira completa. Caso a mulher já tenha contraído a doença antes da gravidez, ela não corre o risco de desenvolvê-la novamente. Caso contrário, ela pode vir a tê-la durante a gestação. Uma das formas de evitá-la é mudar os hábitos alimentares e higiênicos, como não comer carne malpassada e ovo cru ou frito, ingerindo somente frutas e verduras bem lavadas. Outra orientação é evitar o contato com cachorros ou gatos. Seguindo corretamente essas orientações médicas, diminui a chance do acometimento fetal.
Surge geralmente como uma febre acompanhada por aumento dos nódulos linfáticos (as ínguas). Quando a mulher desenvolve a doença na gravidez poderá transmiti-la para o feto, ocasionando lesões cerebrais como hidrocefalia, calcificações intracranianas e retardo mental, além das lesões oftalmológicas, que vão desde as pequenas alterações até a cegueira completa. Caso a mulher já tenha contraído a doença antes da gravidez, ela não corre o risco de desenvolvê-la novamente. Caso contrário, ela pode vir a tê-la durante a gestação. Uma das formas de evitá-la é mudar os hábitos alimentares e higiênicos, como não comer carne malpassada e ovo cru ou frito, ingerindo somente frutas e verduras bem lavadas. Outra orientação é evitar o contato com cachorros ou gatos. Seguindo corretamente essas orientações médicas, diminui a chance do acometimento fetal.
Tratamento: uma vez sendo diagnosticada a
infecção na mãe, há medicações para evitar a passagem do protozoário para a
criança. Se esta for infectada, o tratamento não será efetivo.
Pneumonia
É uma das doenças classificadas como mais perigosas para a mãe do que para a criança. O motivo deve-se ao fato de estar relacionada à maior suscetibilidade que a mãe tem de desenvolver uma pneumonia, a partir de uma infecção gripal simples. É mais fácil de pegar, mais difícil de tratar, além de causar mais complicações.
É uma das doenças classificadas como mais perigosas para a mãe do que para a criança. O motivo deve-se ao fato de estar relacionada à maior suscetibilidade que a mãe tem de desenvolver uma pneumonia, a partir de uma infecção gripal simples. É mais fácil de pegar, mais difícil de tratar, além de causar mais complicações.
Tratamento: será específico para cada tipo de
infecção pulmonar, geralmente com antibióticos. O mais importante é evitar a
gripe, para evitar que maiores complicações possam vir a ocorrer futuramente.
Por isso, indica-se a vacinação contra a gripe, no inverno, mesmo durante a gravidez.
Vacinas Seguras e Vacinas Perigosas para Antes e Durante a Gravidez
Clique na imagem para Ampliar
Imunização para mulheres adultas entre 19 e 45 anos
Imunização
|
Agente
|
Dose
|
Aplicar na gestação
|
Puerpério
|
Intervalo para outra
gestação
|
Sarampo, Caxumba e
Rubéola (tríplice viral)
|
Vacinas vivas atenuadas
|
Uma dose se não houver
confirmação anterior de sorologia negativa
|
Não* (B)
|
Sim
|
1 mês
|
Varicela (Catapora)
|
Vacinas vivas atenuadas
|
Duas doses
|
Não* (B)
|
Sim
|
1 mês
|
Influenza (gripe)
|
Vacinas inativadas
|
Uma dose no período de
contágio máximo (inverno) – sugestão: entre abril e maio
|
Sim
|
Sim
|
Nenhum
|
Difteria – Tétano –
Coqueluche ou Pertussis (dTaP)
|
Vacinas inativadas
|
Uma dose a cada 10 anos
|
Sim* (A)
|
Sim
|
Nenhum
|
Difteria – Tétano (dT)
|
Vacinas inativadas
|
Uma dose a cada 10 anos
|
Sim
|
Sim
|
Nenhum
|
Pneumocócica
|
Vacinas inativadas
|
Dose única para pessoas em
situações especiais de risco
|
Sim
|
Sim
|
Nenhum
|
Hepatite A
|
Vacinas inativadas
|
Duas doses com intervalo de
6 meses
|
Sim* (A)
|
Sim
|
Nenhum
|
Hepatite B
|
Vacinas inativadas
|
Três doses com intervalo de
1 mês entre a 1ª e a 2ª e de 5 meses entre a 2ª e a 3ª.
|
Sim
|
Sim
|
Nenhum
|
Meningocócica
|
Vacinas inativadas
|
Dose única para pessoas que
têm histórico de contato
|
Sim
|
Sim
|
Nenhum
|
Raiva
|
Vacinas inativadas
|
Dose única para pessoas em
situações de risco muito especiais
|
Sim* (A)
|
Sim
|
Nenhum
|
Febre Amarela
|
Vacinas vivas atenuadas
|
Para habitantes de áreas
endêmicas ou os que a elas se dirigem
|
Não* (B)
|
Sim
|
1 mês
|
HPV
|
Modificadas geneticamente
|
Três doses – suspender no
caso de gestação inesperada
|
Não
|
Sim
|
Após a 3ª dose
|
Fonte: Guia do Bebê
Exame de Sangue
Citomegalovírus - feito para indicar se a mulher tem herpes-vírus, que pode passar da mãe para o bebê pela placenta, mas nem sempre a criança nasce infectada.
Hepatites B e C - detectam os vírus ativos das hepatites B e C, infecções virais do fígado que podem ser transmitidas ao bebê durante a gestação e o trabalho de parto.
Coombs Indireto (pesquisa de anticorpos) - verifica se você tem anticorpos capazes de atravessar a placente e causar anemia ao bebê.
RS Toxoplasmose - doença parasitária, em que a contaminação se dá no contato com as fezes. O gato doméstico é seu principal hospedeiro.
Rubéola - o exame detecta se você já teve a doença. Em caso negativo, a vacina deve ser tomada logo após o parto. Não pode ser tomada durante a gestação.
Sífilis - doença sexualmente transmissível, nem sempre causa sintomas na mãe, mas pode prejudicar seriamente o bebê.
Glicemia - mede o nível de glicose no sangue e detecta o diabetes na gravidez.
Tipo Sanguíneo e Fator RH - mostrará se o seu sangue é A, B, O ou AB; e se o seu RH é positivo (Rh+) ou negativo (Rh-).
Se for Rh negativo, provavelmente receberá uma medicação chamada soro anti-Rh depois de qualquer procedimento médico, como uma amniocentese, por exemplo, ou se apresentar sangramento vaginal. Uma dose extra costuma ser dada entre a 28ª e a 34ª semanas.
Exame de Urina
Acusa a presença de proteína na urina e sinais de infecção do trato urinário. O excesso de proteína pode ser indício de uma doença renal. As infecções urinárias são tratadas com antibióticos para evitar problemas que possam trazer complicações para a gravidez.
Citomegalovírus - feito para indicar se a mulher tem herpes-vírus, que pode passar da mãe para o bebê pela placenta, mas nem sempre a criança nasce infectada.
Hepatites B e C - detectam os vírus ativos das hepatites B e C, infecções virais do fígado que podem ser transmitidas ao bebê durante a gestação e o trabalho de parto.
Coombs Indireto (pesquisa de anticorpos) - verifica se você tem anticorpos capazes de atravessar a placente e causar anemia ao bebê.
RS Toxoplasmose - doença parasitária, em que a contaminação se dá no contato com as fezes. O gato doméstico é seu principal hospedeiro.
Rubéola - o exame detecta se você já teve a doença. Em caso negativo, a vacina deve ser tomada logo após o parto. Não pode ser tomada durante a gestação.
Sífilis - doença sexualmente transmissível, nem sempre causa sintomas na mãe, mas pode prejudicar seriamente o bebê.
Glicemia - mede o nível de glicose no sangue e detecta o diabetes na gravidez.
Tipo Sanguíneo e Fator RH - mostrará se o seu sangue é A, B, O ou AB; e se o seu RH é positivo (Rh+) ou negativo (Rh-).
Se for Rh negativo, provavelmente receberá uma medicação chamada soro anti-Rh depois de qualquer procedimento médico, como uma amniocentese, por exemplo, ou se apresentar sangramento vaginal. Uma dose extra costuma ser dada entre a 28ª e a 34ª semanas.
Exame de Urina
Acusa a presença de proteína na urina e sinais de infecção do trato urinário. O excesso de proteína pode ser indício de uma doença renal. As infecções urinárias são tratadas com antibióticos para evitar problemas que possam trazer complicações para a gravidez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário