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sábado, 30 de março de 2013

Importância da Vacinação e da Imunidade

A vacinação de mulheres em idade fértil ou em tratamento de fertilidade é fundamental, pois protege a mulher de doenças importantes, evita infecções intrauterinas, previne malformações fetais e até mesmo um aborto espontâneo, além de dar uma imunização passiva ao bebê, pela transferência de anticorpos via transplacentária, que ocorre durante a gestação (principalmente durante as últimas quatro ou seis semanas) e pelo leite materno no período de amamentação.
 
 Durante a gravidez, a vacinação só deve ser indicada em situações de perigo quando os benefícios são superiores aos riscos. Exemplos: viagens para locais de alto risco de contaminação, profissões de risco e doenças crônicas. Nessas situações o uso de Imunoglobulinas é uma boa alternativa.
Deve-se lembrar que quando a mulher não estiver imunizada e já tiver dado à luz o primeiro bebê, recomenda-se que, logo após o nascimento, ainda no período chamado puerpério, ela receba as vacinas indicadas, uma vez que estará frequentando centros de vacinação com o seu filho e provavelmente não deverá engravidar nos próximos meses.
 Fonte: Guia do Bebê

 As pessoas ficam imunes a todo tipo de infecção por uma de duas razões:
 1) Porque já contraíram a doença (o sistema imunológico produziu anticorpos);
2) Porque foram vacinadas (receberam algo que fez seu organismo produzir anticorpos).

Principais Doenças na Gravidez
Rubéola (sarampo alemão) - se você não estiver imune, o que pode ser detectado através de exame de sangue, o médico provavelmente recomendará a vacinação, pelo menos, três meses antes de engravidar.
Embora a doença seja considerada de baixa gravidade, durante a gravidez torna-se de alto risco para o bebê. A infecção é muito grave nos três primeiros meses, quando a possibilidade de acometimento fetal é muito maior, podendo levar à cegueira, malformações cardíacas, surdez, catarata congênita e microcefalia (diminuição da cabeça), entre outras.
 Tratamento: durante a gravidez, pouco se tem a fazer, além de constatar a presença ou não de malformação fetal.
Catapora - pode ser contraída pelo bebê por meio da mãe. Se você nunca teve catapora, fale com seu médico, a fim de possibilitar a vacinação antes da gravidez.
Sarampo - a indisposição que antecede a doença tem duração de três a cinco dias e caracteriza-se por febre alta, mal estar, coriza, conjuntivite, tosse, falta de apetite, além de pintas na pele. Geralmente a doença é mais grave no adulto e em especial na grávida. Isso porque costuma ter uma evolução pulmonar crônica.
Todavia, a maioria das pessoas é imune ao sarampo, caxumba, poliomielite e a difteria. Além disso, essas doenças geralmente não são associadas a efeitos adversos significantes para o bebê.
 Gripe - a vacina é segura e até mesmo recomendada durante a gravidez.
HIV - se você corre o risco de ter contraído o vírus, faça o teste antes de pensar em engravidar. O uso de certos medicamentos durante toda a gravidez reduz as chances de que seu bebê tenha o vírus.
HPV - vírus do papiloma humano - é associado a alguns tipos de manchas do mamilo, verrugas genitais e câncer do colo do útero. Por precaução, espere pelo menos 30 dias após a imunização antes de tentar engravidar.





Hepatite B
Pode ser contraída por meio de relação sexual, transfusão de sangue e uso de agulhas não esterilizadas. A presença do vírus da hepatite B em circulação no corpo da mulher representa risco de 50% de transmissão para a criança.
 Tratamento: não há nada de prático que possa ser feito durante o pré-natal, mas o fato do pediatra estar ciente do problema materno melhora a abordagem inicial da criança no berçário, podendo ser providenciado o tratamento precoce do recém-nascido, com ótimos resultados. A criança deverá ser vacinada o quanto antes, podendo receber também a chamada imunoglobulina, para diminuir a chance de passagem do vírus. Com tais procedimentos, a amamentação pode ser liberada.

Hepatite C
A hepatite C costuma evoluir para a hepatite crônica e cirrose, muito mais que a hepatite B, e também pode passar para o recém-nascido.
Tratamento: não há nada de prático que se possa fazer durante a gravidez e não há vacina disponível para a criança no pós-parto. A amamentação é contraindicada, na maioria das vezes.



Sífilis
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível e que passa facilmente para o feto, levando a graves consequências, podendo se transformar num quadro de infecção crônica de difícil tratamento. Entre as consequências, aborto, óbito fetal intrauterino e após o nascimento, alteração cutânea (bolhas e vesículas na pele e mucosas, como boca), lesões ósseas e articulares, hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e do baço), linfadenomegalia (aumento dos gânglios, surgindo ínguas pelo corpo), surdez e anomalias dentárias.
 Tratamento: na mulher adulta, é fácil. Bastam algumas doses de Penicilina (Benzetacil); o problema é o tratamento em crianças, por isso é melhor tratar corretamente a mãe para não precisar tratar a criança, até porque muitas vezes o tratamento não atinge o resultado esperado.

Toxoplasmose
Surge geralmente como uma febre acompanhada por aumento dos nódulos linfáticos (as ínguas). Quando a mulher desenvolve a doença na gravidez poderá transmiti-la para o feto, ocasionando lesões cerebrais como hidrocefalia, calcificações intracranianas e retardo mental, além das lesões oftalmológicas, que vão desde as pequenas alterações até a cegueira completa. Caso a mulher já tenha contraído a doença antes da gravidez, ela não corre o risco de desenvolvê-la novamente. Caso contrário, ela pode vir a tê-la durante a gestação. Uma das formas de evitá-la é mudar os hábitos alimentares e higiênicos, como não comer carne malpassada e ovo cru ou frito, ingerindo somente frutas e verduras bem lavadas. Outra orientação é evitar o contato com cachorros ou gatos. Seguindo corretamente essas orientações médicas, diminui a chance do acometimento fetal.


Tratamento: uma vez sendo diagnosticada a infecção na mãe, há medicações para evitar a passagem do protozoário para a criança. Se esta for infectada, o tratamento não será efetivo.

Pneumonia
É uma das doenças classificadas como mais perigosas para a mãe do que para a criança. O motivo deve-se ao fato de estar relacionada à maior suscetibilidade que a mãe tem de desenvolver uma pneumonia, a partir de uma infecção gripal simples. É mais fácil de pegar, mais difícil de tratar, além de causar mais complicações.
Tratamento: será específico para cada tipo de infecção pulmonar, geralmente com antibióticos. O mais importante é evitar a gripe, para evitar que maiores complicações possam vir a ocorrer futuramente. Por isso, indica-se a vacinação contra a gripe, no inverno, mesmo durante a gravidez.
 
 
 Vacinas Seguras e Vacinas Perigosas para Antes e Durante a Gravidez
Clique na imagem para Ampliar



Imunização para mulheres adultas entre 19 e 45 anos
Imunização
Agente
Dose
Aplicar na gestação
Puerpério
Intervalo para outra gestação
Sarampo, Caxumba e Rubéola (tríplice viral)
Vacinas vivas atenuadas
Uma dose se não houver confirmação anterior de sorologia negativa
Não* (B)
Sim
1 mês
Varicela (Catapora)
Vacinas vivas atenuadas
Duas doses
Não* (B)
Sim
1 mês
Influenza (gripe)
Vacinas inativadas
Uma dose no período de contágio máximo (inverno) – sugestão: entre abril e maio
Sim
Sim
Nenhum
Difteria – Tétano – Coqueluche ou Pertussis (dTaP)
Vacinas inativadas
Uma dose a cada 10 anos
Sim* (A)
Sim
Nenhum
Difteria – Tétano (dT)
Vacinas inativadas
Uma dose a cada 10 anos
Sim
Sim
Nenhum
Pneumocócica
Vacinas inativadas
Dose única para pessoas em situações especiais de risco
Sim
Sim
Nenhum
Hepatite A
Vacinas inativadas
Duas doses com intervalo de 6 meses
Sim* (A)
Sim
Nenhum
Hepatite B
Vacinas inativadas
Três doses com intervalo de 1 mês entre a 1ª e a 2ª e de 5 meses entre a 2ª e a 3ª.
Sim
Sim
Nenhum
Meningocócica
Vacinas inativadas
Dose única para pessoas que têm histórico de contato
Sim
Sim
Nenhum
Raiva
Vacinas inativadas
Dose única para pessoas em situações de risco muito especiais
Sim* (A)
Sim
Nenhum
Febre Amarela
Vacinas vivas atenuadas
Para habitantes de áreas endêmicas ou os que a elas se dirigem
Não* (B)
Sim
1 mês
HPV
Modificadas geneticamente
Três doses – suspender no caso de gestação inesperada
Não
Sim
Após a 3ª dose


Exame de Sangue
 

Citomegalovírus - feito para indicar se a mulher tem herpes-vírus, que pode passar da mãe para o bebê pela placenta, mas nem sempre a criança nasce infectada.
Hepatites B e C - detectam os vírus ativos das hepatites B e C, infecções virais do fígado que podem ser transmitidas ao bebê durante a gestação e o trabalho de parto.
Coombs Indireto (pesquisa de anticorpos) - verifica se você tem anticorpos capazes de atravessar a placente e causar anemia ao bebê.
RS Toxoplasmose - doença parasitária, em que a contaminação se dá no contato com as fezes. O gato doméstico é seu principal hospedeiro.
Rubéola - o exame detecta se você já teve a doença. Em caso negativo, a vacina deve ser tomada logo após o parto. Não pode ser tomada durante a gestação.
Sífilis - doença sexualmente transmissível, nem sempre causa sintomas na mãe, mas pode prejudicar seriamente o bebê.
Glicemia - mede o nível de glicose no sangue e detecta o diabetes na gravidez.
Tipo Sanguíneo e Fator RH - mostrará se o seu sangue é A, B, O ou AB; e se o seu RH é positivo (Rh+) ou negativo (Rh-).

Se for Rh negativo, provavelmente receberá uma medicação chamada soro anti-Rh depois de qualquer procedimento médico, como uma amniocentese, por exemplo, ou se apresentar sangramento vaginal. Uma dose extra costuma ser dada entre a 28ª e a 34ª semanas.



 

Exame de Urina
 Acusa a presença de proteína na urina e sinais de infecção do trato urinário. O excesso de proteína pode ser indício de uma doença renal. As infecções urinárias são tratadas com antibióticos para evitar problemas que possam trazer complicações para a gravidez.

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